Walter é um dos fundadores do coletivo Jovem Tapajônico, que ensina jovens a terem olhar crítico sobre ações que acontecem na floresta do Rio Tapajós

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Fotografia: acervo pessoal

“Aos 15 anos, Walter foi convidado para ser voluntário do Saúde e Alegria e atuar na conscientização de crianças e adolescentes.”

Walter Kumaruara, de 24 anos, nasceu na comunidade de Pedra Branca, na região do Rio Tapajós, no Pará. Desde criança, ele se envolvia com as atividades do Projeto Saúde e Alegria, que realizava ações relacionadas à saúde, como atendimento médico e à informação. 

Aos 9 anos, já atuava como repórter da sua comunidade, responsável por repassar as notícias do jornal de Pedra Branca para o Saúde e Alegria, proporcionando a troca de informações entre as comunidades ribeirinhas. Ele também se encantou com o trabalho de Circo Mocorongo, que promove educação em saúde, meio ambiente, cidadania comunitária e outros temas por meio da arte-educação. Depois, Walter participou do Teia Cabocla, que tem o objetivo de conscientizar os jovens sobre seus direitos e de toda a população com ações socioeducativas e culturais. 

Com 15 anos, Walter foi convidado pelo Saúde e Alegria para ser voluntário do projeto. “Atuava na conscientização de crianças e adolescentes sobre a saúde reprodutiva, ensinando o que era violência sexual e como se proteger dessas agressões”, conta. Aos 18 anos, começou a trabalhar na Rede Juventude Floresta Ativa, atuando em atividades para a formação e o engajamento de jovens nas comunidades.

Durante a pandemia, Walter participou do projeto Com Saúde e Alegria, Sem Corona. “A gente fez a entrega de kits de higiene para famílias da região. Cada uma que recebia os kits era uma alegria imensa. Às vezes, me vestia como palhaço e fazia brincadeiras para falar sobre os temas”, conta.

Walter é um dos fundadores do coletivo Jovem Tapajônico, que ensina os jovens a terem um olhar crítico sobre as ações que acontecem na floresta. “Falamos sobre o uso do agrotóxico, as madeireiras, o garimpo. Queremos fortalecer esse público, mostrar que ele tem o papel de defender a floresta”, diz.

Conheça mais sobre o trabalho do Projeto Saúde & Alegria clicando aqui.

Autor: Laura Guerra

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